Comunicação online: utilizadores reconhecem os perigos, mas...

Na realidade, não deixam de os utilizar, segundo um estudo agora divulgado. Embora os utilizadores tenham consciência de que comunicar online pode não ser seguro, fazem-no de qualquer modo, inclusive para discutir assuntos privados.

Comunicação online: utilizadores reconhecem os perigos, mas...

Segundo um estudo realizado pela Kaspersky, em conjunto com a B2B International, 70 por cento dos utilizadores consideram que os programas de troca de mensagens de imagens são os mais inseguros. Paralelamente, 62 por cento não confiam nas aplicações móveis de mensagens instantâneas (incluindo redes sociais), 61 por cento desconfiam das chamadas online (VoIP) e 60 por cento não acreditam que os serviços de vídeo chat são seguros.

A nível dos hábitos dos utilizadores, os inquiridos apontaram as mensagens através de redes sociais (37 por cento), as aplicações móveis de troca de mensagens (25 por cento) e as chamadas online (15 por cento) como as ferramentas de comunicações online mais utilizadas. O estudo revela ainda que os homens fazem chamadas VoIP com mais frequência do que as mulheres (17 por cento vs. 14 por cento), enquanto elas usam mais as redes sociais (41 por cento vs. 35 por cento). De acordo com o estudo, as ferramentas não são utilizadas apenas em casa, mas também em lugares públicos - no escritório e durante viagens.

Estas conclusões são provenientes de um teste ao nível de ciberinteligência dos utilizadores, no qual participaram 18 mil pessoas de países de todo o mundo, entre os quais Portugal, e segundo o qual 35 por cento dos internautas trocam informações privadas através de qualquer app disponível, e apenas 28 por cento preferem não discutir questões pessoais online.

A Kaspersky adverte que o e-mail é atualmente a forma mais vulnerável entre todas as comunicações digitais, sendo hoje o principal vetor de ciberataques, uma vez que permite aos cibercriminosos terem acesso às redes dos utilizadores/empresas, às suas informações e ao seu dinheiro.

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