Vendas mundiais de wearables crescem 200 por cento

Segundo a IDC, trata-se de um crescimento de quase 200 por cento em relação ao mesmo trimestre do ano passado, com a Apple a manter o segundo lugar, e muito impulsionado pelo mercado chinês

Vendas mundiais de wearables crescem 200 por cento

No terceiro trimestre do ano foram vendido 21 milhões de wearables, que se traduz num crescimento de 197,6 por cento face ao período homólogo, em que foram apenas vendidas 7,1 unidades.

Apesar do aumento de interesse pelos smartwatches, com a chegada ao mercado de modelos da Apple e Samsung, os dispositivos de fitness mantêm-se em alta, com a Fitb a liderar o mercado mundial.

Apenas um trimestre depois da Apple se ter assumido como o segundo fabricante de wearables a nível mundial, a Xiaomi destacou como o terceiro fabricante que mais vende, apenas a um ponto de ocupar o lugar da Apple.

Também a XTC ultrapassou a Samsung, ocupando o quinto lugar do ranking.

“As primeiras etapas do mercado de wearables têm estado marcadas pela forte concorrência estabelecida entre os principais fornecedores, e os fabricantes chineses aproveitaram o impulso do mercado para ganhar quota de mercado”, indica Ramón Llamas, diretor de investigação do grupo de wearables da IDC.

“A China converteu-se rapidamente no mercado de maior crescimento dos wearables, atraindo empresas desejosas de competir em preço e prestações. Além disso, vários fabricantes experimentaram uma ampla gama de produtos e aplicações. No entanto, o desafio é se estes fornecedores conseguirão ampliar a sua presença, tendo em conta que poucos se expandiram para lá do seu país e noutros mercados”.

A IDC demonstra que existe um franco crescimento no mercado de wearables, principalmente no que diz respeito aos produtos da Apple, Motorola, Pebble e Samsung. Contudo, o interesse pelos dispositivos de fitness não registou qualquer diminuição.

Segundo Jitesh Ubrani, analista sénior de investigação de dispositivos móveis da IDC, “a bifurcação não só existe no que diz respeito às prestações, mas também no que toca ao preço”, acrescenta. “O preço médio dos smartwatches e smartbrands situou-se nos 400 dólares, enquanto o preço médio dos relógios e pulseiras mais elementares rondam os 94 dólares. Isto deixa muito espaço para novos players explorarem este segmento”.

Os dados da IDC revelam que o sucesso no mercado de wearables atingido pela Fitbit deve-se aos seus dois modelos mais populares, o Fitbit Charge e Fitbit Surge, com uma quota de 22,2 por cento.

A Apple registou um ligeiro aumento em relação ao trimestre anterior, com base nos bons resultados recolhidos pelos novos mercados e canais de venda, terminando o trimestre com 18,6 por cento de participação.

Logo de seguida encontra-e a Xiaomi, com o seu dispositivo Mi Brand, que impulsionou as vendas, 97 por cento na China, e se traduziu num total de vendas de 17,4 por cento.

Em quarto lugar está a Garmin, segmentada para o desporto, que aumentou a sua participação até 4,1 por cento, e por fim encontra-se a XTC, em quinto lugar, após ter ultrapassado a Samsung, com 3,1 por cento das vendas.

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