Portugal é a 24º economia mais desenvolvida a nível digital, segundo índice da Mastercard

A Fletcher School e a Mastercard deram a conhecer o Índice de Desenvolvimento Digital de 2017, que analisa o grau de desenvolvimento das economias este nível. Em 60 países, Portugal ocupa o 24º lugar, integrando o grupo de países que apresentam uma dinâmica de aceleração e crescimento rápido e que são considerados atrativos para os investidores

Portugal é a 24º economia mais desenvolvida a nível digital, segundo índice da Mastercard

A Mastercard anunciou hoje, em parceria com a Fletcher School, da Universidade de Tufts, o Índice de Desenvolvimento Digital 2017. Este estudo, que se realiza anualmente desde 2014, procurou analisar o grau de desenvolvimento das economias ao nível digital e a forma como a conetividade está a impactar milhares de milhões de pessoas em todo o mundo.

Singapura, Reino Unido, Nova Zelândia, Emirados Árabes Unidos, Estónia, Hong Kong, Japão e Israel são os países com as economias com os mais altos níveis de desenvolvimento digital, ou seja, as que mais rapidamente progrediram neste domínio, em resultado de fatores conjunturais, mas também da inovação. Apesar disso, com o actual ritmo da inovação e de mudança, nada garante que as economias consideradas mais avançadas mantenham o mesmo estatuto no futuro, dado que o apoio e a abertura à inovação são determinantes para o potencial de crescimento.

As 10 economias mais avançadas a nível digital são a Noruega, Suécia, Suíça, Dinamarca, Finlândia, Singapura, Coreia do Sul, Reino Unido, Hong Kong e Estados Unidos.

O estudo apresenta a trajetória de economias de 60 países ao nível da competitividade e do potencial de crescimento digital, com base em 170 indicadores e 4 fatores impulsionadores, nomeadamente a oferta disponível (acesso à internet e a infraestruturas); procura dos consumidores por tecnologias digitais; ambiente institucional (políticas governamentais/leis e recursos) e inovação (investimentos em I&D e startups digitais).

O relatório apresenta um método para avaliar o nível de "confiança" e o grau de desenvolvimento de cada país ao nível digital, fornecendo vários exemplos em todo o mundo, permitindo partilhar os casos de sucesso e utilizá-los como um recurso de aprendizagem.

Bhaskar Chakravorti, Reitor de Negócios e Finanças Internacionais da Fletcher School da Universidade Tufts e Diretor Executivo Fundador do Instituto Fletcher para os Negócios, revela que "a competitividade digital dos países depende de uma conjugação de fatores, nomeadamente da forte adoção de tecnologias, da inovação, de instituições e infraestruturas digitais de qualidade, mas também dos governos que, neste domínio, desempenham um papel fundamental”, acrescentando que “o relatório concluiu que a confiança dos consumidores nas tecnologias digitais está correlacionada com a competitividade digital".

O fator onfiança

Até à data, a confiança no digital mostrou-se difícil de ser medida, apesar de continuar a ser um pilar da economia digital global. No novo relatório de 2017, a equipa de pesquisa da Fletcher School analisou quatro dimensões-chave em 42 dos 60 países do Índice: comportamento, atitudes, ambiente e experiência - para entender o nível da confiança no digital.

Entre as conclusões, destaca-se que os países da Europa Ocidental e Norte da Europa lideram a confiança no digital e a pontuação em fatores como o enquadramento, em resultado dos fortes investimentos realizados em medidas de segurança, privacidade e responsabilidade, que minimizam os entraves à utilização.

Em países onde a pontuação, relativamente à dinâmica, é mais alta, os consumidores são mais tolerantes a eventuais entraves às interações e transações digitais diárias, facto que sugere que a dinâmica pode ser um fator crucial para compreendermos o comportamento e a confiança dos consumidores.

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