Porque deve a tecnologia ser testada?

A Critical Software realizou um estudo onde quase metade dos inquiridos revelam ter registado falhas no funcionamento das tecnologias que utilizam diariamente, com uma frequência de uma ou mais vezes por semana. A grande maioria (95%), consideram essencial que o funcionamento das várias tecnologias e dispositivos sejam devidamente testados antes de serem comercializados

Porque deve a tecnologia ser testada?

A Critical, em conjunto com a empresa de estudos de mercado OnePoll, auscultou dois mil utilizadores de tecnologia, com o objetivo de compreender o que estes mais valorizam nas diversas tecnologias que utilizam no seu dia a dia.

Da amostra total, apenas 50% afirmaram acreditar que as tecnologias e dispositivos que utilizam diariamente foram devidamente testados antes de ser colocados à venda, apesar de 98% considerarem que a fiabilidade é um ponto essencial.

Quase a totalidade (95%) dos inquiridos afirmaram que é fundamental utilizar tecnologias devidamente testadas por especialistas da indústria – um número bastante superior ao dos inquiridos que consideraram que é importante a marca das tecnologias (73%), o local onde foi adquirida (70%) ou onde foi produzida (61%).

O estudo demonstra também que os inquiridos preferem utilizar tecnologias cujo funcionamento tenha sido previamente testado, ao invés de tecnologias completamente novas. Paralelamente, apenas 52% consideraram ser importante utilizar as tecnologias mais recentes. Já 95% consideraram ser essencial que o funcionamento das tecnologias tenha sido previamente comprovado.

Quando questionados sobre qual a principal razão pela qual a tecnologia deve ser fiável, 61% dos inquiridos identificaram a segurança como a sua maior preocupação. A facilidade de utilização foi o segundo fator mais elencado (11%).

"Apesar de todos os desenvolvimentos tecnológicos impressionantes a que temos vindo a assistir, as pessoas ainda parecem ter preocupações com a fiabilidade da tecnologia que utilizam no seu quotidiano. A pressão para lançar novas tecnologias pode, por vezes, colocar em risco a fiabilidade das mesmas. O problema é que há cada vez mais tecnologias a tornarem-se críticas no nosso quotidiano e com impactos evidentes na nossa segurança. Por isso mesmo, as consequências de não as testarmos adequada e previamente podem revelar-se catastróficas”, comenta Nuno Silva, Chief Test Engineer da Critical Software.

A certificação de segurança da tecnologia é um fator decisivo para 95% dos inquiridos, na altura de avaliar a sua fiabilidade. Uns significativos 91% referiram mesmo que os preocuparia utilizarem tecnologias sem qualquer certificação.

Por comparação, 50% dos inquiridos consideraram que um preço elevado lhes ofereceria poucas garantias sobre a fiabilidade de uma tecnologia. Já 71% dos inquiridos afirmaram que ter celebridades a recomendar produtos tecnológicos é pouco importante para os persuadir sobre o nível de fiabilidade de uma tecnologia. Este dado, sugere que as empresas que desejem construir relações de confiança com os consumidores deveriam concentrar-se antes em testar devidamente as suas ofertas tecnológicas, de modo a poderem oferecer garantias e certificações de segurança.

“Cada vez mais a tecnologia é utilizada para suportar sistemas importantes. Por exemplo, os carros mais modernos têm embebidos sistemas complexos que são responsáveis ​​pela segurança de condutores e passageiros; os bancos recorrem a tecnologias de segurança avançadas para protegerem os seus sistemas online e assim acautelarem os dados e as operações dos seus clientes e os seus negócios. À medida que aumenta o impacto que as tecnologias têm nas nossas vidas, também se torna mais decisivo assegurar o seu nível de fiabilidade”, acrescenta Nuno Silva.

Quando questionados sobre o futuro, 42% dos inquiridos pelo estudo revelaram acreditar que a tecnologia se tornará mais fiável, 42% consideraram que permanecerá no mesmo patamar; e apenas 6% acreditam que tecnologia será menos fiável. Cerca de 10% não têm a certeza do que o futuro trará à tecnologia.

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