Deloitte: sete tecnologias que podem revolucionar os negócios

O estudo “Tech Trends 2017: The Kinetic Enterprise”, realizado pela Deloitte, identifica as tecnologias que deverão impactar o mundo dos negócios até 2019

Deloitte: sete tecnologias que podem revolucionar os negócios

Entre as sete tendências-chave identificadas com potencial para revolucionar a tecnologia no mundo empresarial nos próximos anos, encontram-se a inteligência artificial, o dark analytics e a realidade mista - uma combinação de realidade aumentada, IoT e realidade virtual.

O Tech Trends 2017 identifica ainda as inovações na área do analytics, do digital e da cloud, que estão a transformar a forma como as organizações interagem com os seus clientes e com a sociedade, mas também a reinventar os produtos, os serviços e os modelos de negócio.

A Deloitte diz ainda, no seguimento do estudo, que as empresas e os respetivos líderes devem focar a sua energia na compreensão do ecossistema de negócio (clientes, parceiros, concorrentes, etc.) em que se integram e na identificação das soluções que terão efetivamente maior impacto no respetivo negócio, atual e futuro, fugindo do "hype" promocional.

“As empresas cinéticas são mais flexíveis e os seus líderes compreendem que, para se manterem relevantes, precisam de respostas inovadoras que façam face a estas forças disruptivas”, afirma Nuno Carvalho, partner responsável por Consultoria em Tecnologia, da Deloitte. “Não se trata de acompanhar a totalidade das inovações que surgem, mas sim de traduzir o potencial da tecnologia emergente num conjunto de prioridades com impacto tangível e mensurável no respetivo negócio”.

 

Dark analytics

Os avanços na visão computacional e no reconhecimento de padrões permitem às empresas examinar os fluxos de dados não estruturados, como imagens, áudio, vídeo e outras informações alojadas na deep web. Estas ferramentas podem gerar informação estratégica e operacional relevante para as empresas e prepará-las para o próximo nível de conhecimento tecnológico.

 

Everything-as-a-Service

Os ecossistemas baseados em serviços estão a tornar-se cada vez mais comuns nos negócios. Este modelo requer sistemas abertos e flexíveis, que permitam estender, ou mesmo substituir, a funcionalidade inerente aos sistemas legados/core. Seja através da adoção de soluções de package (p.e. ERPs de próxima geração) ou de aplicações desenvolvidas, este paradigma potencia a obtenção de níveis de eficiência e de flexibilidade superiores, facilitando processos de inovação e experimentação empresarial.

 

Inteligência Artificial

A inteligência artificial e a aprendizagem automática não se limitam a proporcionar novas visões e recomendações de negócio. Estas tecnologias têm o potencial para automatizar tarefas complexas e críticas para o sucesso das empresas, quer por via de práticas de analítica cognitiva e preditiva, quer pela adoção de bots e processos de robótica.

“Esta nova realidade ultrapassa os limites de responsabilidade tradicional de CIOs e funções de TI, uma vez que muitas destas novas 'tecnologias' emanam do próprio negócio e têm o potencial para os alterar de forma disruptiva”, refere Rui Vaz, partner de Consultoria em Tecnologia, nas indústrias não financeiras, da Deloitte.

Tecnologias de inteligência artificial, blockchain, etc., terão enormes implicações na estratégia, operação e capacidades /competências das organizações em geral. Desenvolver uma estratégia que defina prioridades de investimento neste contexto, bem como um modelo de integração dos mesmos nos processos de negócio, é um imperativo para o sucesso das “empresas cinéticas”.

Os líderes empresariais das diversas indústrias devem estar cientes do potencial destes desenvolvimentos tecnológicos e explorar formas de integrar estas soluções nas suas organizações. Cada capítulo conta adicionalmente com uma secção de “Cyber Implications” para apoiar os CIOs a equilibrar o potencial das tecnologias com as questões de segurança, privacidade e conformidade.

Para as “empresas cinéticas”, encontrar este equilíbrio é fundamental e reflete uma mudança na visão estratégica do risco, que passa a ser encarado como uma disciplina central.

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